Como economizar dinheiro no supermercado em 2025

Descubra como economizar dinheiro no supermercado e diminuir os gastos com dicas práticas e inteligentes para o dia a dia.

Economizar dinheiro no supermercado continua sendo um desafio em 2025, especialmente diante da persistente alta nos preços dos alimentos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 5,5%, com os alimentos contribuindo significativamente para esse aumento. Mesmo com promoções e ofertas, muitas famílias sentem que os custos continuam subindo.

No entanto, existem estratégias eficazes para reduzir os gastos sem comprometer a qualidade da alimentação ou o bem-estar da sua família. Especialistas recomendam práticas, por exemplo, fazer uma lista de compras detalhada, comparar preços entre diferentes estabelecimentos e utilizar aplicativos que oferecem cupons de desconto e cashback podem garantir uma economia significativa no final do mês.

Neste artigo, exploraremos essas e outras estratégias inteligentes que podem transformar sua experiência de compra, ajudando você a economizar de forma prática e eficiente. Vamos lá?

Seja realista e honesto para economizar dinheiro

O primeiro passo para economizar dinheiro no supermercado é encarar a realidade: se você quer diminuir os gastos, vai precisar fazer escolhas mais conscientes. Isso significa, muitas vezes, comprar menos ou trocar marcas e produtos. Pode parecer óbvio, mas aceitar essa mudança de mentalidade nem sempre é fácil, especialmente quando estamos acostumados a um certo padrão de consumo.

Reavaliar suas prioridades é essencial. Comece separando os itens indispensáveis dos que são negociáveis. Por exemplo, se sua família valoriza carnes e laticínios de alta qualidade, mantenha esses produtos na lista. Mas, em vez de comprar frutas fora da estação ou snacks industrializados, que costumam ser caros, opte por frutas congeladas, grãos a granel ou produtos de marcas próprias, que costumam ser até 30% mais baratos, segundo o site Valor Econômico.

Outra dica prática é fazer um inventário da despensa antes de sair de casa, isso evita compras duplicadas e reduz o desperdício. Ser honesto consigo mesmo e com seu orçamento é o primeiro passo para transformar a ida ao supermercado em uma aliada da sua saúde financeira.

Defina um orçamento semanal e cumpra-o

Definir e seguir um orçamento semanal te ajuda a economizar dinheiro no supermercado
Defina um orçamento semanal e cumpra-o (JPG/ Kaboompics/ Pexels)

Um dos segredos mais eficazes para economizar dinheiro no supermercado é simples, mas poderoso: definir um orçamento semanal — e realmente cumpri-lo. Muitas pessoas pulam essa etapa, mas ela é essencial para diminuir gastos e manter as finanças sob controle.

Comece analisando quanto você pode gastar por semana com alimentação e produtos de uso doméstico. Por exemplo, se sua meta é não ultrapassar R$ 1000 por mês, isso significa cerca de R$ 250 por semana. A partir desse valor, monte uma lista de compras realista e priorize os itens essenciais.

Uma dica prática e moderna é usar aplicativos de supermercados que permitem fazer compras online. Além da comodidade, esses apps ajudam a controlar o valor do carrinho em tempo real, evitando surpresas no caixa. Além disso, você pode comparar preços, aplicar cupons e aproveitar descontos exclusivos sem cair nas armadilhas das prateleiras físicas como produtos posicionados estrategicamente para chamar atenção.

Criar esse limite semanal é mais do que uma medida de economia: é um exercício de disciplina e planejamento que pode transformar seus hábitos de consumo e dar um alívio real no seu bolso.

Compre em atacado: economia em grande escala

Comprar em atacado é uma excelente estratégia para quem quer economizar dinheiro e diminuir gastos mensais, especialmente em famílias maiores ou em lares com consumo previsível. A principal vantagem é o custo por unidade significativamente menor, o que permite fazer um bom estoque sem comprometer o orçamento a longo prazo.

Itens como arroz, feijão, açúcar, farinha, papel higiênico, sabão em pó, óleo, leite longa vida, enlatados e produtos de higiene pessoal geralmente têm preços muito mais baixos quando comprados em grandes quantidades. Em alguns casos, a economia pode chegar a 20% ou mais em relação ao preço da unidade no varejo comum. Por exemplo, comprar 3 unidades de um pacote de sabão em pó pode sair mais barato do que comprar um único pacote.

Para aproveitar essa modalidade, considere estas dicas:

  • Planeje o espaço de armazenamento: garantir que você tenha onde guardar os produtos evita desperdício e bagunça.
  • Divida compras com familiares ou amigos: se você mora sozinho ou consome pouco, unir-se a outras pessoas para dividir um pacote de atacado pode ser vantajoso.
  • Evite exageros com perecíveis: comprar em grande volume só compensa se o produto não estragar antes de ser consumido. Produtos como legumes e frutas devem ser comprados em menor quantidade ou já com um plano de uso e congelamento.
  • Fique atento às datas de validade: sempre verifique se o prazo é compatível com o tempo que você levará para consumir tudo.

Além disso, alguns atacadistas e grandes redes oferecem descontos progressivos para compras maiores e permitem que consumidores comuns, e não apenas comerciantes, aproveitem os preços de atacado.

Se bem feito, o hábito de comprar em atacado pode gerar uma economia mensal de R$ 100 ou mais, dependendo do seu perfil de consumo o que faz toda a diferença ao final de um ano.

Planejamento de refeições

planejar as suas refeições é uma ótima dica para economizar dinheiro no supermercado
Planejamento de refeições (JPG/ Ron Lach/ Pexels)

Se você quer realmente diminuir os gastos no supermercado, comece pela cozinha, mais especificamente pelo seu cardápio semanal. Planejar as refeições com antecedência é uma das estratégias mais eficientes para economizar dinheiro, reduzir o desperdício e evitar compras por impulso.

Monte um cardápio simples e funcional para a semana, com café da manhã, almoço, jantar e até lanches. Isso ajuda a comprar apenas o que você realmente vai consumir, impedindo que alimentos fiquem esquecidos na geladeira até estragar. Por exemplo, se na segunda-feira o jantar for arroz, feijão, legumes e frango grelhado, os mesmos ingredientes podem aparecer de forma diferente na quarta-feira, como arroz de forno com frango desfiado e legumes.

Antes de ir ao supermercado, faça uma “caça ao tesouro” na despensa e na geladeira. Tem cenouras quase murchas? Elas podem virar um purê ou um bolo. O arroz cozido de ontem pode ser reaproveitado num arroz à grega. Aproveitar o que já está em casa é uma forma prática e imediata de economizar dinheiro.

Segundo dados do Instituto Akatu, até 20% dos alimentos comprados pelas famílias brasileiras vão parar no lixo, ou seja, dinheiro desperdiçado. Com um bom planejamento de refeições, esse valor pode ser redirecionado para outras prioridades da sua vida financeira.

Planejar é simples, gratuito e transforma sua relação com a comida e com seu bolso.

Entenda os alimentos que você compra

Saber interpretar os rótulos dos produtos é uma habilidade poderosa para quem quer economizar dinheiro no supermercado. Muitas vezes, escolhas aparentemente pequenas escondem grandes oportunidades de diminuir gastos sem abrir mão da qualidade.

Alimentos com menos ingredientes, mais naturais e menos processados geralmente oferecem melhor custo-benefício a longo prazo. Por exemplo, ao comprar manteiga de amendoim, você pode optar pelas versões que trazem apenas amendoim e sal na lista de ingredientes. Além de serem mais saudáveis, essas opções costumam render mais e saciar melhor, reduzindo o consumo excessivo. Já as versões com óleos hidrogenados, açúcar e aromatizantes artificiais podem até parecer mais baratas no curto prazo, mas não oferecem a mesma qualidade nutricional, o que pode gerar mais gastos com saúde e reposições frequentes.

Outro exemplo prático é a comparação entre sucos. Um suco néctar de uva de 1 litro costuma custar entre R$ 5 e R$ 7, mas contém água, açúcar e apenas uma parte de suco de fruta. Já o suco 100% uva integral, mesmo custando mais, em torno de R$ 12 a R$ 15, é feito apenas da fruta e rende mais em nutrição, podendo até ser diluído com água sem perder sabor. Saber disso ajuda você a decidir quando vale pagar mais e quando o mais barato já resolve.

Consumidores atentos aos rótulos fazem compras mais inteligentes. E no fim das contas, o conhecimento se transforma em economia tanto para o bolso quanto para a saúde.

Cozinhe em casa

Cozinhar em casa é uma das estratégias mais eficazes para economizar dinheiro e diminuir gastos no supermercado, e também uma ótima forma de ter mais controle sobre o que você consome. Embora exija um pouco de tempo e organização, o retorno financeiro (e nutricional) costuma compensar bastante.

Por exemplo, um pacote com 6 pãezinhos de fermentação natural pode custar até R$ 12 em padarias ou supermercados. Já preparar sua própria receita em casa, usando farinha, fermento, água e um pouco de azeite, pode render cerca de 15 unidades por menos de R$ 8. O mesmo vale para outros itens do dia a dia, como:

  • Molho de tomate caseiro: enquanto um potinho pronto de boa qualidade pode custar R$ 7 a R$ 10, fazer o seu em casa com tomates frescos sai por cerca de R$ 3 a R$ 4, além de evitar conservantes.
  • Leites vegetais (como o de aveia ou castanha): ao invés de pagar R$ 10 a R$ 20 por litro, você pode preparar em casa por menos de R$ 3, com ingredientes simples como aveia em flocos e água filtrada.

Outra dica prática: prepare um lote de pãezinhos ou marmitas no domingo e congele porções para a semana. Isso reduz a tentação de comprar alimentos prontos (geralmente mais caros) e evita o desperdício de ingredientes perecíveis.

Cozinhar também permite aproveitar melhor os alimentos que você já tem em casa, como transformar legumes que estão murchando em sopas, caldos ou tortas salgadas. Quanto mais você cozinha, menos você depende de produtos processados ou industrializados, e isso faz uma diferença enorme no total gasto no supermercado ao longo do mês.

Encontre o equilíbrio entre custo e qualidade

Economizar dinheiro no supermercado não significa abrir mão da qualidade, mas sim saber onde vale a pena economizar e onde faz sentido investir um pouco mais. A chave está em encontrar o equilíbrio entre custo e benefício em cada produto.

Nem sempre os itens mais caros oferecem vantagens reais. Muitas marcas mais acessíveis de massas, grãos e cereais, por exemplo, entregam a mesma qualidade nutricional que marcas premium. Isso significa que, ao trocar uma massa de R$ 6 por uma de R$ 4, você pode economizar R$ 2 por pacote, o que representa uma boa economia ao longo do mês, especialmente em uma família grande.

Com a economia gerada nas categorias mais básicas (farinhas, cerais e etc), você pode direcionar recursos para produtos que fazem mais diferença na qualidade da alimentação, como carnes magras, ovos orgânicos ou laticínios com menos aditivos. É uma forma de manter a alimentação nutritiva sem estourar o orçamento.

Outra dica é aproveitar avaliações online e comparar rótulos. Um cereal matinal com menos açúcar e mais fibras pode ser mais barato e mais saudável do que a opção famosa. Ao fazer escolhas mais conscientes, você não só diminui os gastos, mas também melhora a qualidade do que consome.

A ideia é clara: não se trata de gastar menos em tudo, mas de gastar melhor.

Reduza os gastos com alimentos processados

diminuir os gastos com alimentos processados te ajuda a economizar no supermercado
Diminua os gastos com alimentos processados (JPG/ Robin Stickel/ Pexels)

Alimentos ultraprocessados são tentadores, estão sempre em promoção, têm embalagens chamativas e parecem práticos para o dia a dia. Mas, ao colocar esses itens com frequência no carrinho, você pode estar comprometendo não só sua saúde, mas também seu orçamento mensal.

Esses produtos oferecem baixo valor nutricional e pouca saciedade, o que faz com que sejam consumidos rapidamente, e que voltem para a lista de compras toda semana. Um pacote de salgadinhos por R$ 6, um refrigerante por R$ 8, uma caixa de biscoito por R$ 5… Se você compra 2 a 3 desses por semana, isso pode representar mais de R$ 300 por mês com produtos que não sustentam e não alimentam de verdade.

Em vez disso, vale substituir por alimentos que nutrem mais, duram mais e geram menos desperdício. Exemplos simples:

  • Um quilo de banana custa, em média, R$ 4, rende vários lanches e é naturalmente doce.
  • Um pote de iogurte natural com aveia ou mel custa menos do que um snack industrializado e sacia por mais tempo.
  • Queijos, ovos cozidos, pipoca feita em casa e frutas da estação são alternativas saudáveis e econômicas.

Reduzir o consumo de ultraprocessados, não te faz apenas diminuir os gastos no supermercado, mas também melhora a qualidade da alimentação da sua família, evitando picos de fome, compras por impulso e até gastos futuros com saúde.

Aposte em embalagens refil

Uma dica simples e eficaz que traz uma grande economia no supermercado é dar preferência às embalagens refil. Produtos como sabão líquido, detergente, amaciante, xampu e até alimentos como café e temperos costumam ter versões refil que custam de 15% a 40% menos do que os produtos com embalagem rígida.

Por exemplo, um sabão líquido de 3 litros com embalagem tradicional pode custar R$ 28, enquanto o refil de mesma quantidade sai por R$ 21, uma economia de R$ 7 em apenas um item. Ao longo do mês, a troca por refis em cinco ou seis categorias pode representar uma economia superior a R$ 50, além de gerar menos lixo plástico. É um pequeno hábito com impacto direto no seu bolso e também no meio ambiente.

Priorize o essencial

Ao buscar uma alimentação mais saudável, muitas pessoas se sentem pressionadas a comprar apenas produtos orgânicos, mas essa escolha, quando feita sem critério, pode pesar no orçamento sem trazer benefícios reais. Para economizar dinheiro no supermercado sem abrir mão da qualidade, é essencial saber onde realmente vale a pena investir.

Frutas e vegetais frescos com maior risco de contaminação por agrotóxicos, como morango, uva, maçã, tomate e alface, são bons candidatos para a versão orgânica. Já produtos processados rotulados como “orgânicos”, como biscoitos, snacks e cereais matinais, muitas vezes são muito mais caros que seus equivalentes comuns, sem oferecer vantagens nutricionais significativas. Em alguns casos, um pacote de cereal orgânico pode custar mais de R$ 20, enquanto uma versão similar não orgânica custa R$ 8 a R$ 10.

Além disso, é importante lembrar que “orgânico” não significa automaticamente saudável. Um biscoito orgânico com muito açúcar continua sendo um biscoito não saudável.

Ao focar nos itens essenciais e fazer escolhas conscientes, você consegue diminuir os gastos, cuidar da saúde e manter a qualidade da alimentação sem extrapolar o orçamento.

Escolha qualidade sobre conveniência

Produtos prontos são tentadores, saladas lavadas, legumes cortados, arroz já cozido, frango temperado, purês congelados. Eles prometem praticidade, mas essa conveniência tem um preço alto. Muitas vezes, você paga até três vezes mais por um produto pré-preparado em comparação à sua versão in natura.

Por exemplo, uma bandeja com 300g de cenoura ralada custa em média R$ 5,50, enquanto o quilo da cenoura inteira sai por cerca de R$ 3,00. Ou seja, pela mesma quantidade, você pagaria quase o dobro apenas para evitar alguns minutos de preparo. O mesmo vale para folhas já lavadas, alho triturado, frutas fatiadas e até arroz de micro-ondas.

Claro, em dias corridos, esses produtos parecem salvar a rotina. Mas ao fazer isso com frequência, os gastos extras se acumulam, e muito. Ao trocar itens prontos por versões básicas e investir alguns minutos a mais na cozinha, é possível economizar dezenas de reais por semana.

A dica é simples: sempre que possível, escolha qualidade e custo-benefício em vez de conveniência. Você mantém o controle sobre os ingredientes, evita aditivos e ainda diminui os gastos com escolhas mais inteligentes.

Pequenas mudanças, grandes resultados

Economizar dinheiro no supermercado não exige medidas drásticas exige consciência, planejamento e escolhas estratégicas. Ao ajustar hábitos simples, como cozinhar mais em casa, planejar refeições, evitar compras por impulso e comparar preços com mais atenção, você consegue diminuir os gastos semanais sem abrir mão da qualidade de vida.

Mais do que cortar custos, a ideia é fazer as compras com inteligência. Ao entender que cada escolha na prateleira é também uma escolha para o seu futuro, você transforma suas compras em um aliado da sua estabilidade e liberdade financeira.

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